Do acolhimento à colaboração diária, o Porto Sudeste vive na prática os benefícios de equipes multigeracionais
A intergeracionalidade faz parte do futuro do trabalho. Atualmente, cerca de cinco gerações coexistem em um mesmo mercado de trabalho que se ajusta para atender as necessidades de cada uma. Nesse contexto, Millenials e Boomers dividem escritório com a Geração Z e a Geração Alpha, compartilhando experiências laborais e habilidades em distintas áreas do conhecimento.
E, segundo uma pesquisa realizada pela PwC Brasil em parceria com a FGV EAESP, os profissionais brasileiros parecem enxergar apenas ganhos nessa troca: 95% reconhecem os benefícios da convivência entre diferentes faixas etárias. Na prática, isso se confirma quando equipes combinam experiências. Enquanto os mais experientes contribuem com repertório técnico, visão madura de relacionamento e capacidade de lidar com situações complexas, os mais jovens trazem naturalidade com o digital, leitura rápida de tendências e uma comunicação mais dinâmica, criando um ciclo de aprendizado que fortalece toda a organização.
E a diversidade também demonstra influenciar diretamente a satisfação dos clientes. Um levantamento da Harvard Business Review indica que empresas com equipes compostas por diferentes faixas etárias têm 45% mais chances de expandir sua base de clientes e 28% mais chances de fortalecer sua reputação de marca. No Porto Sudeste, essa realidade se confirma: entre os cerca de 1.800 empregos diretos e indiretos, o corpo de trabalhadores apresenta um perfil cada vez mais heterogêneo, reunindo profissionais que iniciaram suas trajetórias há décadas e jovens que dão seus primeiros passos no setor.
Com integrações de gerentes de operações a jovens-aprendizes, bem como de diretores e estagiários; a convivência intergeracional está intrínseca ao dia a dia do terminal. Do total da força de trabalho, considerando apenas os empregados próprios, 20,84% têm menos de 30 anos e 9,95% têm mais de 50 anos. Ou seja, quase 1 em cada 3 profissionais está fora da faixa etária predominante (30 a 49 anos).
Uma pesquisa da Deloitte mostra que 83% dos profissionais das gerações Y e Z se sentem mais engajados quando fazem parte de ambientes inclusivos. Alice Valverde, de 21 anos, trabalha como técnica no Centro de Controle Operacional (CCO) do Porto Sudeste, onde divide espaço Fábio Cavalcanti, de 49 anos, também técnico no CCO.
“Pesquisa da Deloitte indica que 83% dos profissionais das gerações Y e Z se sentem mais engajados em ambientes inclusivos. O Centro de Controle Operacional (CCO) do Porto Sudeste mostra essa realidade. Alice Valverde, 21 anos, e Fábio Cavalcanti, 49 anos, compartilham a mesma função técnica, mostrando como a convivência intergeracional fortalece o dia a dia do terminal.
“Fui muito bem recebida pelo time do CCO desde o dia em que entrei. Eles me tratam quase como se fosse filha deles, chega a ser engraçado. Sempre têm muito cuidado e carinho para explicar situações que ainda não tenho completo domínio, o que tem sido extremamente importante para a minha formação profissional”, conta a jovem.
Com anos de trajetória na área convivendo diariamente com profissionais de diferentes gerações, Fábio observa de perto como essa troca se traduz em resultados concretos para o time.
“Mesmo com menos experiência de trabalho, as pessoas mais jovens também têm um volume imenso de conhecimento para transmitir. Há uma química e uma integração muito grande deles com todo o nosso time, onde construímos um espaço de aprendizado constante para que possamos efetivar o potencial de todos”, conta.
A experiência do mercado confirma que investir na convivência harmoniosa entre diferentes gerações é mais do que uma boa prática: é uma vantagem competitiva. O estudo da PwC reforça esse movimento ao mostrar que empresas com políticas inclusivas intergeracionais são 36% mais inovadoras e têm 45% mais chances de construir uma governança corporativa sólida. Para o Porto Sudeste, ampliar iniciativas que valorizem essa diversidade não só fortalece a cultura interna, como também potencializa resultados estratégicos e contribui diretamente para a agenda ESG e para a construção de um ambiente de trabalho mais preparado para os desafios do futuro.