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Nova geração de artesãs empreendedoras da Baía de Sepetiba

Formação desenvolvida pelo Porto Sudeste e Rede Asta estimula profissionalização e redes de apoio entre artesãs.

No dia 27 de novembro, a Baía de Sepetiba ganhou um novo grupo de artesãs empreendedoras. A data marcou a formatura da turma do projeto “Pertinho de Casa”, uma iniciativa do Porto Sudeste em parceria com a Rede Asta que ofereceu, gratuitamente, uma trilha robusta de aprendizagem, combinando aulas ao vivo, conteúdos digitais, mentorias semanais e atividades práticas. Ao todo, 69 participantes, moradoras de Itaguaí, Seropédica e Mangaratiba, encerraram um ciclo de formação dedicado ao fortalecimento do empreendedorismo feminino na região.

Ao longo de aproximadamente quatro meses, as alunas mergulharam em temas como controle financeiro, definição de propósito, relacionamento com clientes, precificação e estratégias de vendas. Os assuntos são uma base essencial para quem deseja profissionalizar o próprio negócio e ampliar sua renda. Com apoio pedagógico constante e uma metodologia focada em autonomia, as participantes ainda tiveram acompanhamento diário de monitora, aulas teóricas e práticas, além de vivências que fortalecem a rede de apoio entre as empreendedoras locais.

A formatura simbolizou mais do que o encerramento de uma etapa. Representou o início de uma nova fase para mulheres, que agora possuem ferramentas reais para expandir sua atuação econômica. Entre as formandas, muitas destacaram que já sentem a diferença no dia a dia dos negócios.

“Foi um grande aprendizado. Aprendi a divulgar e vender melhor meus produtos, a precificar com maior segurança e a aprender a usar as redes sociais a meu favor. Também pude aperfeiçoar o acabamento das peças e elevar a qualidade do que entrego. Não tenho nem palavras para descrever o quanto essa oportunidade fez diferença”, afirmou a aluna Marilene Pecsen.

Já Cristiane Helena conta que o trabalho ressignificou a maneira de encarar a própria produção. A especialidade dela é a produção de crochês, tapetes de frufru e retalho, e costura criativa. “Os encontros mudaram o meu entendimento sobre o meu trabalho, perspectiva de vendas e material, parcerias e outros investimentos. Tudo para mim foi importante, pois eu só era uma artesã desestimulada, sem esperanças de vendas. Sei agora que, com certeza, o meu futuro será muito melhor. Tenho foco, estímulo e mais técnica”, conta a empreendedora.

Formadas, todas agora levam para seus negócios não apenas novos conhecimentos, mas também a confiança de que o empreendedorismo pode ser um caminho sólido de autonomia e crescimento. A expectativa é que as próximas turmas ampliem ainda mais esse impacto, fortalecendo o protagonismo feminino e impulsionando o desenvolvimento econômico local.

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